Este estudo traça uma reflexão sobre o orientalismo português ilustrada pela obra Jornadas, de Tomás Ribeiro, uma narrativa de viagem de meados do século XIX, hoje praticamente caída no esquecimento. Ao longo do mesmo, invocam-se, entre outras, as «vozes» de Camões, Luís Fróis, João de Barros, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, António Lopes Mendes, Eça de Queirós, Guilherme de Vasconcelos Abreu, Wenceslau de Moraes, David Lopes e Fernando Pessoa. Propõe ainda a noção de hiperidentidade portuguesa, de Eduardo Lourenço, para analisar o discurso dos portugueses acerca do Oriente.
Sobre Guilherme de Vasconcelos Abreu, cf. p. 52, 88, 90, 92-94, 133-137, 153, 169-170, 221-223 e 233.